Audiência pública: diga não à violência contra a mulher será realizada na CML
Na próxima terça-feira (28), a Câmara Municipal de Linhares irá realizar audiência pública com o tema “Diga não à violência contra a mulher”. O evento será às 14 horas, na Galeria Eldo Sarcinelli Vichi. Na oportunidade, o tema será discutido pelos palestrantes o delegado da Polícia Civil Fabrício Lucindo e a psicóloga Shirley Amaral. A audiência é proposta pelo presidente da Comissão Permanente de Educação, Saúde, Assistência Social, Obras e Meio Ambiente, vereador Tarcísio Silva. Todos participantes receberão certificado com carga-horária.
Para Tarcísio, o assunto é de extrema importância, visto que o número de violência contra as mulheres é assustador. “Percebemos que destaca-lo nesse evento é essencial, como a mulher pode detectar os problemas iniciais de uma violência e procurar solucionar a situação da melhor maneira possível garantido mais segurança para sua vida”, destacou.
A violência afeta mulheres de todas as classes sociais, etnias e regiões brasileiras. Atualmente, a violência contra as mulheres é entendida não como um problema de ordem privada ou individual, mas como um fenômeno estrutural, de responsabilidade da sociedade como um todo.
Apesar de os números relacionados à violência contra as mulheres no Brasil serem alarmantes, muitos avanços foram alcançados em termos de legislação, sendo a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) considerada pela ONU uma das três leis mais avançadas de enfrentamento à violência contra as mulheres do mundo.
Saiba mais
Em 2018, o Espírito Santo contabilizou 33 assassinatos classificados como feminicídio. O termo se refere aos crimes contra a vida de mulheres, praticados em função do gênero. O número é 21% menor que o registrado em 2017. Os dados são da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp). O balanço divulgado pela Sesp informa ainda que 93 mulheres morreram no Espírito Santo em 2018, sendo um terço dos casos investigados como sendo feminicídio. Entre as motivações mais comuns estão crises de ciúme dos companheiros das vítimas e a inconformidade com o fim do relacionamento.
(Com informações da assessoria de comunicação do vereador Tarcísio Silva)